As cores vibrantes e as texturas marcam a obra do artista Gonçalo Malato. Um ensaio permanente sobre sentimentos e energia. Parte da sua obra de mais de 300 quadros é agora exposta na Fundação Cidade de Lisboa, numa exposição póstuma, já a partir dia 15 de dezembro.
A exposição “Manipanzo o outro eu” de Gonçalo Malato, será inaugurada no próximo dia 15 de dezembro, na Fundação Cidade de Lisboa, no âmbito do primeiro ano decorrido do falecimento do artista e tem como objetivo dar a conhecer ao público parte da sua obra.
Com a curadoria de Carmen Bioque Zurita, historiadora de arte e amiga do artista, a exposição conta ainda com a participação de Eric Corne, conceituado artista e curador, fundador do Centro de Arte Contemporânea em Paris le Plateau e curador de várias exposições, entre elas no Museu Coleção Berardo em Lisboa, no MASP em São Paulo, no IVAM Valência expondo Maria Helena Vieira da Silva e Joaquin Torres Garcia. A exposição conta também com a participação de Rita Lougares, directora e conservadora do Museu Coleção Berardo e de Maria João Mântua, designer de exposição.
De acordo com Carmen Bioque Zurita, curadora de exposição, destaca de Gonçalo “a sua inteligência na hora de utilizar a cor. Em todas as obras de Gonçalo Malato há um equilíbrio de cores e volumes que dirige o olhar do espectador do detalhe ao geral e vice-versa, de forma circular. Adivinham-se diferentes momentos de alguma forma polarizados: da agitação à calma, do arrebatamento ao caos e depois à ordem”
